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Jogos Recriar-se certificados: Prêmio Direitos Humanos UnB e II Prêmio Fap-DF de ciência, tecnologia e inovação

No último dia 11 de dezembro de 2023, ocorreu a cerimônia de entrega dos Prêmios UnB Anual de Direitos Humanos Anísio Teixeira e Prêmio Anual de Educação Mireya Soares, da UnB. Em sua segunda edição, a iniciativa é uma forma da Universidade de Brasília reconhecer ações de fomento e de defesa dos direitos humanos pela comunidade universitária, com ações concretas. O projeto Jogos Violetas e Vidas Violetas: centralidade do lúdico à produção de sentidos reflexivos sobre gênero, diversidade e não discriminação conquistou o prêmio de Direitos Humanos Anísio Teixeira.

Compartilhamos essa alegria com toda a equipe de pesquisa, parceiras, colaboradoras, entusiastas, admiradoras e jogadoras dos jogos Recriar-se.

Muito obrigada !

Confira vídeo com a entrega do Prêmio:

Gabriela Mundim e Maria Raquel GM Pires recebem o Prêmio em nome da equipe Violetas e Vidas Violetas

II Prêmio Fap-DF de ciência, tecnologia e inovação: coordenadora da Recriar-se é Pesquisadora Destaque, categoria ciências humanas

O ano termina com o reconhecimento e valorização da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal às(aos) pesquisadoras(es) e à qualidade da pesquisa produzida no DF para o bem-estar da população, com entrega do II Prêmio FAPDF em ciência, tecnologia e inovação.

Concorremos na categoria Pesquisadora Destaque, área ciências humanas, com o projeto de pesquisa que originou o jogo Vidas Violetas: um jogo em que as mulheres dão as cartas!, agraciado com o primeiro lugar. O jogo Vidas Violetas (2020) foi desenvolvido e validado na segunda etapa do projeto “Mulher&Cidadania”, financiado pela FAP-DF, processo 0123.000812/2017.

A premiação contou com o recebimento de troféu, de certificado e de valor financeiro correspondente a R$ 8.000,00 (oito mil reais). Todo o recurso será reinvestido nas atividades de pesquisa da linha Recriar-se/Nesprom.

Ficamos honradas e felizes com mais essa conquista, à qual dedicamos a todas as mulheres e meninas do Brasil. Agradecemos e compartilhamos essa imensa alegria com todes que tornaram possível os 12 anos de excelência dos jogos Recriar-se.

Que venham mais jogos!

O Recriar-se apoia: jogo DR discute as relações afetivas entre adolescentes

A metodologia Recriar-se lúdico subsidia a criação do DR

Componentes do jogo DR e partidas

Fruto de parceria entre a linha de pesquisa Recriar-se/Nesprom/Ceam/UnB e o grupo de pesquisa Gênero, Saúde e Cidadania, do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social e Programa de Pós-Graduação em Inovação no Ensino em Saúde, Universidade de São Caetano do Sul (PPGCOM e PPGES/USCS), o jogo DR (2022) coloca o lúdico em campo na discussão sobre o namoro, a paquera e o ficar na adolescencia. Permeado de questões de gênero e cidadania, o DR vai além de “discutir a relação” – provoca emoções e reflexões equânimes sobre o uso dos prazeres no corpo, num ambiente interativo, dinâmico e participativo. Embora voltado ao público adolescente, o jogo diverte e encanta igualmente o público adulto, conferimos isso recentemente.

Coordenado pela Profa. Dra. Rebeca Nunes Guedes de Oliveira, o projeto de pesquisa que originou o jogo seguiu com rigor as etapas de testes previstas pela metodologia Recriar-se Lúdico.

Para nós, foi um grande e prazeroso aprendizado compor a equipe dessa bela produção lúdica. Nossos agradecimentos, renovada parceria e votos de sucesso ao DR , que venham mais jogos com o Recriar-se Lúdico .

Confira o vídeo de divulgação do jogo:

Saiba mais:

USCS: https://www.uscs.edu.br/pos-stricto-sensu

e-mail: rebeca.oliveira@online.uscs.edu.br

Recriar-se/Nesprom integra rede de pesquisa internacional

A linha Recriar-se/Nesprom/Ceam/UnB agora faz parte da Rede de Pesquisa Internacional Infâncias Protagonistas: migração, arte, educação, que visa desenvolver ferramentas teóricas e metodológicas inovadoras, que viabilizem a efetivação do debate sobre a diversidade cultural, a integração e o acolhimento efetivo de crianças imigrantes em escolas brasileiras. A Infâncias Protagonistas, sediada na Universidade de Brasília, está presente em doze estados brasileiros e três países estrangeiros (Portugal, Espanha e Moçambique).

A Rede foi criada no final de 2022, composta por pesquisadoras brasileiras e estrangeiras, professoras e estudantes da Educação Básica e do Ensino Superior, crianças e famílias imigrantes, gestores de ONGs e membros da sociedade civil.

É com grande alegria que ingressamos nesse coletivo de caráter multicêntrico, interdisciplinar e multicultural voltado para as infâncias no Brasil e no mundo.

Pretendemos articular as produções e ações do Recriar-seque subsidiam o Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas para a Infância e Juventude (PPGPPIJ/Ceam/UnB) com a Rede Infâncias Protagonistas.

Didáticos-para-Recriar-se 43 (DPR-43): Cartas ilustradas à personagem do “Peso do Pássaro Morto” (Aline Bei)

Apresentamos o Didático-para-Recriar-se 43, Cartas ilustradas à personagem do Peso do Pássaro Morto, de Aline Bei, um exercício lúdico-imaginativo desenvolvido na disciplina Vivencias Integradora IV (Bloco Processo de Trabalho), curso de graduação em enfermagem, Universidade de Brasília. No âmbito do currículo, as Vivencias oportunizam um espaço comum para as práticas disciplinares do respectivo semestre, do segundo ao oitavo.

O que é?

Nesse DPR-43, Cartas fictícias foram confeccionadas, ilustradas e endereçadas à personagem central do livro O peso do pássaro morto, de Aline Bei, pelas(os) estudantes, após leitura e discussão de narrativa literária. Foram produzidos quatro e-books com cartas escritas e ilustradas para cada fase de vida da personagem, dos 8 aos 52 anos, disponibilizadas a seguir.

Ilustração do livro “Palavras não ditas”

Como adotar ?

No primeiro momento, teórico, discutimos as concepções de cuidado e de trabalho do cuidado na perspectiva de gênero, a partir do artigo científico Ajudas: o cuidado que não diz o nome , para problematizar as iniquidades sociais das mulheres no processo de trabalho em saúde e na enfermagem.

Como atividade dispersiva, recomendamos a leitura do livro O peso do pássaro morto, de Aline Bei, com o registro das emoções sentidas durante a leitura num diário de bordo. A ideia era nos distanciarmos progressivamente do tecnicismo presente nas profissões de saúde, em direção às dimensões sensíveis do aprendizado.

Em seguida, realizamos oficinas com partidas dos jogos Violetas (tabuleiro) e Vidas Violetas (cartas), no intuito de promover imersões lúdico-imaginativas, principalmente, ambientadas nas temáticas violência contra a mulher e estereótipos de gênero. Essa etapa consistiu numa transição entre o conteúdo científico e a sensação das emoções estéticas, priorizada. Pretendeu-se reinventar a capacidade de contar histórias nas(os) jogadoras(es), possibilitadas nas partidas do Vidas Violetas: um jogo em que as mulheres dão as cartas!.

No terceiro momento, retomamos a discussão do diário das emoções sentidas durante a leitura do Peso do pássaro morto. Mediante trocas de cartas entre colegas sobre impressões do livro, em sala de aula, o grupo foi estimulado a se desprender das habilidades técnicas, meramente descritivas, em direção às experimentações sensíveis do universo literário. Questionamos o imediatismo das “vivencias” (sensações passageiras, fugidias, superficiais, individuais), a partir do conceito de “experiência” (Erfahrung; o que nos atravessa de maneira imprevista; percursos de aprendizados incertos, desconhecidos, repletos emoções ; compartilhamento de narrativas, valores ou tradições em comum), de Walter Benjamim. Para a discussão entre vivência e experiência, utilizamos os textos Notas sobre a experiência e o saber da experiência, de Jorge Larrosa Bondia, assim como o livro Crise da Narração, de Byung-Chul Han.

Ilustração do livro Cartas que o vento levou

Preste atenção !

Em vista da habilidade das(os) graduandos da área da saúde em descrever sinais e sintomas, a tendência das primeiras cartas tende a uma espécie de “resumo” do livro, distanciada de emoções. Essa virada de perspectiva foi o maior desafio no despertar da imaginação e da fruição estética. Diante da premente hegemonia da técnica, no decorrer do Didático foi necessário estabelecer algumas balizas para a escrita das cartas. Embora as “regras” estipuladas possam ter comprometido a liberdade de escrita, elas foram necessárias para redirecionar os produtos ao resgate das sensações provocadas pela narrativa, exercício dos mais difíceis para profissões técnicas, como a enfermagem.

Orientações para a escrita das cartas: i- NÃO dar spoiler, contar ou descrever episódios do livro, pois a personagem para quem você escreve sabe o que viveu e sentiu; ii- NÃO aconselhar, repreender ou emitir julgamos; iii- NÃO redigir a carta com distanciamento e “neutralidade”, de modo descritivo, seco, sem envolvimento, como se estivessem escrevendo um “estudo de caso” clínico; iv-NÃO modificar o final ou curso dos acontecimentos para um “final feliz”; v- NÃO resolvam as ambiguidades, as dores e as inquietações da trama; vi- NÃO façam um “resumo” do livro; vii- NÃO “sufoquem com palavras as entrelinhas”, pois “o melhor ainda não foi escrito, o melhor está nas entrelinhas” (Clarice Lispector).

Ilustração do livro Grito Mudo

Qual o descaminho?

Sem dúvida, poucas vezes durante a formação na área da saúde somos solicitadas a expressar emoções, que devem permanecer distanciadas do fazer profissional. Portanto, o principal descaminho foi justamente a busca da experiência muda e mortificada nos nossos corpos, do inusitado, do inesperado, do incerto, do estranho inefável que desaprendemos a lidar, porque nos exaspera. Não foram poucas as resistências e irritações enfrentadas durante o percurso. Entretanto, à medida que trabalhavam nas propostas, a maioria se envolveu com os sentidos mobilizados pela ficção. Alguns foram despertados imediatamente pela irreverência da leitura, alguns no percurso, outros permaneceram distanciados até o final. De modo geral, entretanto, os produtos apresentados indicam que foi possível mobilizar “vivencias”, rumo a experiências singularmente vividas.

Agradeço e parabenizo a todes pelas produções, disponibilizadas abaixo.

Palavras não ditas
Ana Beatriz Ferreira Santos; Ana Laura Gusatto Machado; Davi Guilherme Barbosa Assunção; Gabrielle Pinheiro de Souza; Giovana Rodrigues Castro Seixas; Jhully Cristina de Souza Ramos; Maria Clara Perez Saboia; Rafaella Glice Vieira Goulart; Raquel Ramos Carvalho; Milenna Rodrigues Sete
Os segredos do pássaro
Gabriel Fernandes Pedroza de Souza;Júlia Fernanda Santos de Meneses ;Júlia Rodrigues Barroso de Carvalho ;Lara Caroline Oliveira da Silva ;Yan Gabriel Guimarães
Cartas que o vento levou
Anna Clara Rios Diniz Santos; Bruna dos Reis Ferreira; Geovanna Marques da Silva; Isabela de Oliveira Salazar; Kaíza Gabriele da Silva Souza; Luiza Melgaço de Oliveira Martins; Maria Vitória Carvalho Chaves; Pâmella Carolina Pereira Mendes; Sara Silva Magalhães; Thaísa da Silva Tavares Caixeta.
Grito Mudo
Ana Paula Rezende E Silva; Bianca Evellyn Santana Silva; Elian Silva Oliveira; Letícia Moraes Lopes; Natália Santos Trindade; Samuel Martins dos Santos

Jogos Violetas e Vidas Violetas ganham o Prêmio anual de direitos humanos da UnB 2023

Os jogos Violetas: cinema & ação no enfrentamento da violência contra a mulher e Vidas Violetas: um jogo em que as mulheres dão as cartas! foram contemplados com o Prêmio Anual de Direitos Humanos – Anísio Teixeira 2023, na categoria Igualdade, Diversidade e Não-Descriminação, da Secretaria de Direitos Humanos da Universidade de Brasília. A proposta “Jogos Violetas e Vidas Violetas: centralidade do lúdico à produção de sentidos reflexivos sobre gênero, diversidade e cidadania” concorreu ao edital desse ano, obtendo primeiro lugar no resultado final.

Ficamos honradas e felizes com esse importante reconhecimento dos jogos produzidos pela linha de pesquisa Recriar-se/Nesprom, fruto da dedicação, entusiasmo e compromisso do nosso núcleo e equipe de pesquisa, abaixo descriminada.

Agradecemos especial às(aos) jogadoras(es), colaboradoras(es) e apoiadoras(es) dos jogos da linha Recriar-se, que completa 13 anos de existência !

A cerimônia de premiação acontecerá na Reitoria da UnB, no dia 11 de dezembro de 2023, às 18h. Convidamos a todes para celebrar esse grande momento conosco !

Jogos Violetas e Vidas Violetas: centralidade do lúdico

O Vidas Violetas: um jogo em que as mulheres dão as cartas! (2020), com ênfase no combate dos estereótipos de gênero para pessoas acima de 14 anos, foi  desenvolvido e validado na segunda etapa do projeto “Mulher&Cidadania”, financiado pela FAP-DF, processo 0123.000812/2017.  O Vidas complementa o jogo de tabuleiro Violetas: Cinema & Ação no enfrentamento da violência contra a mulher (2016), produção anterior que contou com financiamento do Cnpq e ambienta ludicamente as reflexões sobre o enfrentamento da violência contra a mulher para estudantes, profissionais das políticas públicas para as mulheres e interesadas(os) nas questões de gênero.

Em complementaridade, o VIDAS VIOLETAS prioriza a indução de narrativas problematizadoras dos estereótipos de gênero, motivadas pela experiência lúdica capaz de despertar múltiplos sentidos criativos nas(os) jogadoras/es.

Confira mais sobre os jogos, AQUI

Equipe de pesquisa e produção dos jogos

Jogo Violetas: cinema&ação no enfrentamento da violência contra a mulher

ELABORAÇÃO, REVISÃO TÉCNICA E VALIDAÇÃO: Profa. Dra. Maria Raquel Gomes Maia Pires – ENF/FS/UnB (Coordenação); Profa. Dra. Rosa Maria Godoy Serpa Fonseca –EEUSP ; Dra. Dra. Rebeca Nunes Guedes Oliveira – EEUSP; Mst. Rafaela Gessner – EEUSP; Mst. Ethel de Paula Gouveia – UniRio; Profa. Dra. Leila Bernarda Donato Göttems – UCB-DF e SES-DF; Laianna Victória Santiago Silva – PIBIC/UnB; Alane Wires Lemos Barros – PIBIC/ENF/FS/UnB; Jamilly de Souza Amorim – PIBIC/ENF/FS/UnB; Victória Nathalia Barbosa Silva – PIBIC/ENF/FS/UnB.

EQUIPE DE CRIAÇÃO: Ethel de Paula Gouveia – UniRio (Jornalismo, edição e revisão de texto);Ana Claudia de Andrade Peres – UFF (jornalismo, edição e revisão de texto); Andrea Araújo – Design Gráfica; Carlos Henrique Santos da Costa – Ilustrações das cartas ;Ramon Cavalcante Lima –Ilustrações das regras.

REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DA 2ª EDIÇÃO (2020):Profa. Dra. Maria Raquel Gomes Maia Pires – ENF/FS/UnB (Coordenação); Profa. Dra. Rebeca Nunes Guedes Oliveira – PPGCOM/Universidade Municipal de São Caetano do Sul; Dra. Lucimara Fabiana Fornari -EE/USP; Dra. Ana Claudia de Andrade Peres (jornalismo, edição e revisão do texto); Mst Elisa Maria Cursi Grec – PPGCOM/Universidade Municipal de São Caetano do Sul; Leonardo Santos – Design Gráfico.

Realização: Recriar-se (arte, lúdico, saúde, educação), linha de pesquisa do Núcleo de Estudos em Educação e Promoção da Saúde do Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares da Universidade de Brasília (Nesprom/Ceam/UnB).; Grupo de pesquisa em Gênero, Saúde e Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EEEUSP).

Jogo Vidas Violetas: um jogo em que as mulheres dão as cartas!.

Equipe do projeto Vidas Violetas:

Concepção original, elaboração e coordenação geral: Profa. Dra. Maria Raquel Gomes Maia Pires (FS/ENF e Ceam/Nesprom da Universidade de Brasília);

Pesquisa e consultoria especializada na produção das cartas e regras do jogo: Dra. Ana Claudia Mendes de Andrade e Peres (Jornalista, Radis/Fiocruz)- Nesprom/Ceam; Dra. Neiara Bezerra, doutora em Ciências Sociais pela Universidade de Coimbra, consultora na área de direitos humanos – Nesprom/Ceam.

Discussão, coleta e sistematização dos dados: Assistentes de pesquisa e/ou Bolsistas de apoio técnico Fap-DF: Mst Ingrid da Silva Ramalho (PPGL/UnB) – Nelis e Nesprom/Ceam/UnB;Mst Raissa Vitório Pereira (Estudos de Gênero, University of London) – Nesprom/Ceam/UnB;Mst Polliana Esmeralda Gonçalves Machado (PPGSOL/UnB) – Nepem /Ceam/UnB; Verônica Veloso Pereira (especialista em Políticas Públicas e Justiça de Gênero na América Latina e no Caribe pelo Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais) – Nedig/Ceam/UnB; Laianna Victória Santiago Silva – (Enfermeira/UnB) – Nesprom/UnB;Natasha Lunara Machado e Silva (Bióloga, especialista em Bioética/UnB).

Bolsistas de Iniciação Científica/Cnpq: Cecília Carneiro Vilhena Lima (PIBIC/UnB) – Nesprom/UnB;Gabriela Duarte Almeida Mundim (PIBIC/UnB)- Nesprom/UnB; Dreissy Cristine Gomes da Silva (Pibic/UnB).Monitoras/es de graduação: Mihari Alves Teixeira (Enfermagem/UnB);Letícia Félix de Souza (Enfermagem/UnB);David da Silva Nunes (Medicina/UnB)

Vidas Violetas em São Paulo: Profa. Dra. Rebeca Nunes Guedes de Oliveira– PPGCOM/Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Coordenação);Mst Elisa Maria Curci Grec – PPGCOM/Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

Equipe de criação e comunicação social. Dra. Ana Claudia Mendes de Andrade e Peres – Radis/Fiocruz (coordenadora).Mst Ethel de Paula Gouveia (Jornalista, doutoranda/PPGSOL/UFC);

Design gráfico: Felipe de Jesus Plauska.

Ilustradoras/es: Eva Uivedo (Purpurina Comunicação e Cultura); Juliana Lousada (purpirina Comunicação e Cultura); Carlus Campus.

Especialistas em gênero e colaborações especiais: Profa.Dra. Profa. Dra. Tânia Mara Campos de Almeida – SOL/UnB – Nepem/UnBProfa. Dra. Leila Bernardo Donato Gottems – ESCS/Fepecs/SES-DF e UCB-DF; Profa. Dra. Beatriz Padilla- University of South Florida/EUA e ISCTE-IUL/Portugal; Profa. Dra. Mara Clemente ISCTE-IUL/Portugal; Mst. Maisa Campos Guimaraes (doutoranda PPGPSI/UnB) – NAFAVD/Sedestemidh/GDF; Profa. Dra-Rosa Maria Godoy Serpa Fonseca –Grupo de pesquisa Gênero, Saúde e Enfermagem/EEUSP; Dra.Lucimara Fabiana Fornari – Grupo de pesquisa Gênero, Saúde e Enfermagem/EEUSP

Realização: Recriar-se (arte, lúdico, saúde, educação), linha de pesquisa do Núcleo de Estudos em Educação e Promoção da Saúde do Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares da Universidade de Brasília (Nesprom/Ceam/UnB); PPGCOM/Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

Ele voltou !! (IN)DICA-SUS APERFEIÇOADO: mais lúdico e atual !

Pioneiro da linha Recriar-se, o jogo (IN)DICA-SUS Aperfeiçoado passou por reformulação gráfica, revisão de conteúdo e acréscimo de cartelas. Mais compacto, prático e charmoso, a nova versão continua surpreendente e atrativa na abordagem do Sistema Único de Saúde do Brasil. Nesse jogo, a cada dica revelada nas cartelas, a(o) jogadora tem a chance de acertar os conceitos (SUS-COISA), as organizações, associações ou movimentos sociais (ATORES-NO-SUS), os marcos legais (SUS-TEMPO) e os espaços (SUS-LUGAR) que conformam a política de saúde do Brasil. Ganha quem conquistar mais cartelas para chegar a casa FIM no tabuleiro.

Aproveite ! Junte sua turma, venha jogar (IN)DICA-SUS e divirta-se !

Para aquisições do (IN)DICA-SUS APERFEIÇOADO, acesse nossa loja virtual, AQUI.

“Eu já tenho o (IN)DICA-SUS, como atualizo meu jogo ?” Adquira o Refil de Cartas !

Quem adquiriu a versão anterior do (IN)DICA-SUS pode atualizar seu jogo com a aquisição do Refil de Cartas. São quinze novas cartas testadas e validadas que você pode simplesmente acrescentar ao seu jogo. Não perca essa chance de tornar seu (IN)DICA-SUS muito mais lúdico, surpreendente e atual !

Para adquirir o Refil de Cartas do (IN)DICA-SUS APERFEIÇOADO, acesse nossa loja virtual, AQUI

Didáticos-para-Recriar-se 42 (DPR-42) – Mostra de Memes: Por trás de todo Anjo Branco existe uma enfemeira…cansada.

O Didático-para-Recriar-se 42 apresenta a experiência de extensão em forma de Mostra competitiva de “memes” ilustrativos para a frase “Por trás de todo Anjo Branco existe uma enfermeira…cansada”, que ocorreu em comemoração a 82a semana de enfermagem, em 2021. Com o objetivo de estimular a criatividade e a reflexão crítica acerca dos estereótipos de gênero na enfermagem, 65 memes se inscreveram e 53 memes foram selecionadas à avaliação por um júri de especialistas, além de contar com um juri popular.

Preste Atenção:

Nos critérios de avaliação que estimularam a criatividade dos memes que concorreram aos prêmios:

i- A imagem amplia, subverte ou inova o sentido da frase disparadora, escapando da interpretação literal ou linear do conteúdo;

ii- Embora  se comunique com a frase disparadora, a imagem é capaz de expressar-se por si;

iii- A imagem emociona, impacta e inspira a contar uma história;

iv- A imagem pode ser lida de diversas formas, a cada vez que é vista;

v- A imagem produz um sentido de utopia em quem vê.

Qual o descaminho ?

Desenvolvida em plena Pandemia da Covid-19 e exclusivamente pelas redes sociais, o evento conseguiu atingir um grande público e gerou um rico material a ser utilizado nas reflexões sobre os estereótipos de gênero na enfermagem.

Confira:

Divulgação dos premiados na mostra de memes

Júri de especialistas e informações do evento

Veja o vídeo com o resultado dos vencedores:

Didáticos-para-Recriar-se 41 (DPR-41)- Uma carta para Bartleby

Neste Didático-para-Recriar-se DPR- 41, uma carta para Bartleby, dialogamos com o clássico da literatura, “Bartleby, um escrevente“, de Herman Melville, na degustação da disciplina “Fundamentos de Gestão Pública”, Programa de Pós-Graduação em Gestão Pública, Universidade de Brasília. Narrado pelo advogado que contrata Bartleby para auxiliar no trabalho de cópia de escrituras, o enredo conta a história do mais novo escrevente. Inicialmente produtivo, atencioso e disciplinado, num dado momento Bartleby começa a negar as demandas de trabalho e posteriormente também da vida, com a elegante e famosa frase, “I would not prefer to”, chegando ao limite do absurdo.

Como adotar ?

Experimentamos a estratégia em dois semestre, nos anos de 2021 e 2022, com o propósito de provocar emoções desconcertantes na turma, bem como frustrar qualquer expectativa positivista às leituras propostas pela disciplina. O intuito era igualmente ambientar a problematização da negatividade como crítica, no esteio da Teoria Crítica e filosofia de Adorno. Nas cartas à Bartleby , escrita e postada pelos estudantes após a leitura do conto, pedimos que registrassem as emoções surgidas com a personagem, apenas, sem qualquer juízo de valor. Embora nosso intuito tenha sido discutir o texto literário desvinculado do conteúdo teórico ou de qualquer interpretação da realidade, inevitavelmente o Bartleby passou a fazer parte da turma e da disciplina ao longo das aulas, nas muitas associações feitas ao estranho personagem durante das discussões.

Preste Atenção !

Na tendência as(os) estudantes em “dar conselhos” a Bartleby – apesar da orientação do exercício de não emitirem qualquer juízos de valor – pelo apego excessivo à normas, passível de discussão na gestão pública e outras áreas. Sugerimos atenção e desconstrução reflexiva dessa tendência moralizante, normalizadora e positivista, como ponto crucial para o pensamento crítico, em qualquer contexto educativo.

Qual o descaminho ?

O livro rompe com qualquer desfecho lógico, racional ou “positivo”, ao despertar sensações repentinas com o imprevisto, com o espanto diante do inesperado, do estranho e do incompleto. Ao mobilizar emoções insólitas, a leitura do texto atiça curiosidades reflexivas nas(os) leitoras(es), ambientando diversas formas de problematizações do pensamento linear e tecnicista. Além disso, singulariza as/os as impressões das(os) estudantes, dando voz e vez ao diferente em sala de aula.

Confira as “Cartas para Bartleby”:

Turma 2020.1, de 2021

Turma 2021.1, de 2022

Consulte a série “Didáticos-para-Recriar-se”